Soneto da Felicidade

E nada mais resta sobre a terra

Apenas restos de vaidade órfã

Ai velho melhor sentar no divã

Porque no fim a vida se encerra

É nos ventos que o outono impera

E varrem parreirais pela manhã

Folha morta cai e prolifera

Iguais amores da minha vida vã

Nada do que eu possuo faz sentido

É o que posso dizer velho amigo,

A essência de uma vida é sonhar

Quando o sonho se torna realidade

O que penso faz doer, mas é verdade,

Nada eterniza a felicidade

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 23/09/2021
Reeditado em 23/09/2021
Código do texto: T7348626
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