ROSA BRANCA - Homenagem Póstuma

® Ferdinando Fernandes
 
Recordo a rosa branca do passado
(que me deste com carinho e com afeto)
que chora na saudade, que me guia,
(e mesmo secas suas pétalas pelo tempo)
onde eu corria atrás da vida que fugia
(correstes tanto, e eu aqui, em desalento,)
no anseio de um sonho acordado.
(a contemplava com o coração desperto.)

Nesse amor que vivemos lado a lado
(amor que em outras vidas, foi traçado,)
nesse peito de afeto onde ascendia
(queria ser em teu peito, a eterna namorada,)
uma força que pulsava e que gemia
(fazendo-te esquecer desilusão vivida no passado,)
numa ilusão, feita em corpo desejado!!
(dou-te a certeza de que sois, pelo meu corpo desejado.)

Nos teus lábios macios como um beijo,
(dou-te um beijo com meu toque de carmim)
tornemos em realidade esse desejo
(vivamos com sofreguidão a paixão e o desejo,)
em linguagem de segredos sem ter fim...
(venha e desvende meus segredos até o fim.)

Hoje me olhas triste no vergel meditando
(porque não me queres tanto mais ou quanto?)
como entardecida paixão que foi ficando...
(a paixão tornou-se amor, quedei-me em prantos,)
em magoadas pétalas, chorando por mim...
(chorando o teu amor, eu me perdi.)
 
(Maria de Fatima Delfina de Moraes)
 
 
     Agradeço a Deus ter tido a honra de conhecer esse poeta fantástico que foi meu parceiro em diversas composições poéticas no Grupo Cantinho da Sol e que levou meu nome à Alemanha e à Grécia, quando eu tinha apenas vinte e poucos anos.
     Escritor e poeta foi adiddo cultural representando o nosso país em diversas embaixadas brasileiras no exterior, dando a conhecer a essência de nossa cultura.
     Tenho a certeza de que estás enfeitando os Céus com seus sonetos e poesias sempre magníficas.
     Namastê!

 
Ferdinando Fernandes e Maria de Fatima Delfina de Moraes.
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 22/09/2021
Reeditado em 22/09/2021
Código do texto: T7348206
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