Estrelas

É no vai e vem de um balanço

Eterna é corda comprida

Um nó no final da vida

É acalanto de um descanso

Abarca um colo crespido

De um rosto desconhecido

Da boca só sai um gemido

Do nó que interrompe o grito

É a língua no seu maxilar

e a lua que sangra enfim

Deste abismo que há em mim

Pois se paramos de sonhar

A vida chega ao fim

E já não há por que chorar

olhos se engravidam de estrelas

Pois à morte foi dito sim

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 14/09/2021
Código do texto: T7342412
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