Deixe estar
Não deixe para depois,
Pois depois pode não ser
E aí ter que ver você se ir
Dizer adeus
Dói demais
Até para mim que acostumei com a solidão
Com pranto, com tanto, contanto que você me adore
Que não chore
Que não se perca nessa letargia
Que só o cálice do amor é capaz de curar
Com sua gotas de poesia
Não deixe para amanhã,
Pois amanhã é infinito
Tão fugaz e tão bonito
Ver você sair por aí
Tão cheia de si
Vazia de ideias na cabeça
Talvez nunca aprenda, de fato
O quanto te quis, o quanto esperei
O quanto sofri, o quanto chorei de saudade
Não fale agora não
Pois o agora é um instante
E aí se arrepende
Nada será mais como antes...