Deixe estar

Não deixe para depois,

Pois depois pode não ser

E aí ter que ver você se ir

Dizer adeus

Dói demais

Até para mim que acostumei com a solidão

Com pranto, com tanto, contanto que você me adore

Que não chore

Que não se perca nessa letargia

Que só o cálice do amor é capaz de curar

Com sua gotas de poesia

Não deixe para amanhã,

Pois amanhã é infinito

Tão fugaz e tão bonito

Ver você sair por aí

Tão cheia de si

Vazia de ideias na cabeça

Talvez nunca aprenda, de fato

O quanto te quis, o quanto esperei

O quanto sofri, o quanto chorei de saudade

Não fale agora não

Pois o agora é um instante

E aí se arrepende

Nada será mais como antes...

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 13/09/2021
Código do texto: T7341669
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