ACALANTO PARA MUSA
 

Que meu pensamento
Passa como vento
É que meu tempo é um
Vaga em meu silêncio
É que me procura
É o que tortura
É que não domínio
A fúria
Acalentando a musa!
Varejando a noite impura
Meus olhos se perderam
nas ruas
Numa madrugada suja
E as cantigas estreladas
Fez no céu na madrugada
Um pedaço de amargura!
 
E naquela noite
Beijos como acoites
Marcaram as nossas peles
Deixaram cicatrizes
E a lua mansa
Via nossas danças
Invadindo corpo a corpo
Preferindo amar de novo
E meu pensamento eterno
Meu coração não é de ferro
Acalentando a musa!
E as vidraças do meu peito
Refletiram os meus defeitos
E você estava tão pura!
 
 
 


 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 13/09/2021
Reeditado em 09/08/2024
Código do texto: T7341210
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