NO SOLO ÁRIDO DO MEU CORAÇÃO
Meus pés fincados no barro do brejo
Eu, plantando arroz e lágrimas
Enxugando a minha testa
No lençol alvo da tarde.
Café forte coado nas nuvens
Goela sedenta de descanso
A palavra incerta me engasga.
Menina, agora me traga a sua mão
Estique os seus dedos bailarinos
Que troquei o canivete por um anel.
Não tenho contados os meus dias
Nem sábados, domingos ou feriados
Há apenas um tempo em meus olhos.
Meu desejo é de homem enfeitiçado
Braços morenos sob um sol felino
E a longa espera por um afago.
Menina, agora me traga a sua boca
Que um beijo acaba de germinar
No solo árido do meu coração.
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Meus pés fincados no barro do brejo
Eu, plantando arroz e lágrimas
Enxugando a minha testa
No lençol alvo da tarde.
Café forte coado nas nuvens
Goela sedenta de descanso
A palavra incerta me engasga.
Menina, agora me traga a sua mão
Estique os seus dedos bailarinos
Que troquei o canivete por um anel.
Não tenho contados os meus dias
Nem sábados, domingos ou feriados
Há apenas um tempo em meus olhos.
Meu desejo é de homem enfeitiçado
Braços morenos sob um sol felino
E a longa espera por um afago.
Menina, agora me traga a sua boca
Que um beijo acaba de germinar
No solo árido do meu coração.
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