INEBRIANTE OLHAR
Ela vem de longe e me transporta
Com os seus maviosos acordes
Doce ária que me faz navegar
Pela harmonia de uma linda canção.
Então recordo o meu último verão
Quando encontrei a felicidade
Passeando de mãos dadas com o amor
Nos jardins do meu coração.
As pétalas esvoaçantes bailavam
Reverenciando aquele sublime momento,
E entre lágrimas e risos nos encontramos
No resplandecente palco da vida.
Fomos protagonistas do show
Das estrelas amantes proibidas,
Que nos conquistou com o seu fulgor
E iluminou nossos caminhos.
Lembro, ainda, a terna melodia
De uma harpa solitária valsando pelo ar;
Que nos envolveu com o seu encanto
Em uma madrugada de sonhos,
Com a magia dos inesperados amores
Que nascem das temporais paixões
De um inebriante olhar.