Emaranhado da paixão
Eu canto o amor que não tem fim,
a paz que há dentro de mim
e que renova a estação.
Existe um sol a me guiar
é tempo de recomeçar
no emaranhado da paixão.
Eu quero ver em cada olhar
uma vontade de voar
e atravessar a imensidão.
Um outro encanto acontecer
o amanhã surpreender
abrindo a porta do perdão.
Eu canto a calma de sentir
que o mal não pode seduzir
a minha fé no que virá.
Não pode o tempo não correr
e uma flor não florescer
nem pode o vento não cantar.
E pelas veias da emoção
o desatar da solidão,
raio de luz a iluminar
Bendita é a força que há na voz.
Cantando, nunca estamos sós
por essas noites de luar.
Marilia Abduani