O REFLEXO DA ROSA
O REFLEXO DA ROSA
Jorge Linhaça
Espelhada em cristalina água,
vi linda rosa ainda orvalhada,
no seu seio trazia suas mágoas,
e as folhas de dores molhadas.
Linda rosa que ali se refletia,
como a querer ser enfim acolhida;
Mas aos seus espinhos eu não via,
Deixou-me pois as mãos feridas.
Não percebia que ali refletido,
não era o rosto da rosa que eu via,
mas o em mim próprio contido.
Minhas dores e minha alegria,
minhas esperanças e sentidos:
Feri-me e à rosa, naquele dia.
O REFLEXO DA ROSA
Jorge Linhaça
Espelhada em cristalina água,
vi linda rosa ainda orvalhada,
no seu seio trazia suas mágoas,
e as folhas de dores molhadas.
Linda rosa que ali se refletia,
como a querer ser enfim acolhida;
Mas aos seus espinhos eu não via,
Deixou-me pois as mãos feridas.
Não percebia que ali refletido,
não era o rosto da rosa que eu via,
mas o em mim próprio contido.
Minhas dores e minha alegria,
minhas esperanças e sentidos:
Feri-me e à rosa, naquele dia.