Memórias vividas e palavras sentindas
Tudo que ela queria
Era que eu escrevesse uma poesia.
E isso é tudo o que eu mais temia,
Já fazia tempo que não escrevia.
Depois de tantas vezes que caí,
Depois de tantas perdas que sofri...
Meu corpo se levanta,
Sem ter forças,
Sentindo escorrer o sangue que derrama.
Meu amor,
Isso não é drama.
É por tudo que tenho sentido,
E sofrido...
Que meu coração não se importa,
Com quem se deita em minha cama!
E mesmo com tudo o que aconteça,
Dentro da minha cabeça.
Ela ainda tá aqui.
E como tu me fez bem,
E como eu te fiz bem,
E de todas que já deitaram nessa cama,
Eu sempre acordei querendo que fosse minha princesa,
Só que eram só vozes em minha cabeça.
Não sei quantas manhãs vieram,
Mas quando clarear o dia.
A minha luz e esperança,
Ao levantar da cama...
É você!
E mesmo sem escrever ela pede uma nova poesia,
E já faz tempo que não escrevia.
Muito menos sobre amor.
Não sei o motivo,
Pelo qual fiz tudo aquilo.
E hoje me arrependo
Amar não é apenas jogar palavras aos sete ventos.
Infelizmente não dá tempo.
Então eu só lamento...
E depois de tantas noites em claro,
Eu escrevi essa poesia.
E isso me faz ter uma sensação antiga,
Em uma época que eu queria
Te dizer,
Que meu bem mais precioso é você.
E se relembrar é viver,
De tantas memórias boas,
Refleti sobre várias noites em claro,
Sem perceber quantas horas foram.
Sem ver como o tempo voa.
Enquanto escrevia,
Essa bela poesia.
Fui redescobrindo a magia,
Contando histórias de amor.
E no fim de tudo parece que a dor acabou.
Vivi dentro de poucos dias,
Uma fantasia...
Que se dizia
Ser mais real e agradável.
De uma vida toda,
Sem perceber como as lembranças eram boas.
E como o tempo voa.
Não sei se é loucura,
Contudo, meu coração a procura.
E dentro dessa louca mente,
Escondi quase pra sempre,
As dores de um coração calejado e doente.
Que por muito tempo só mentiu.
E nunca revelou o que sentia.
Mas foi graças a poesia,
Que todo santo dia
Ela me pedia.
Eu tive a certeza,
De que sempre me amaria.