A contemplação da vossa complacência.
No vosso olhar está na complacência dos meus sonhos, a magnitude da vossa grandeza, a substancialidade do meu ser, sou o seu esplendor, a sua exuberância.
Neste instante você entende o segredo das nossas memórias, lá fora chove faz o encantamento das flores, o apodíctico afeto,
Uma luz iluminando a escuridão das incompreensões definindo os sinais do caminho, o tempo construindo nossos corações.
O encanto das proposições imponderáveis substanciando nossas emoções, idiossincrasias inefáveis, indeléveis emoções.
Neste momento choramos os versos cantados, o sentimento enfim nasceu, o silêncio da alma despertou-se em paixão.
Em nossos olhares a hermenêutica da interpretação cheio de esplendor, o entendimento da nossa felicidade.
O brilho das canções tocadas, podemos sentir as memórias substancializadas em nossas almas metafisicadas, sendo você a ascese do meu mundo linguístico eu a vossa cognição.
O esplendor do mundo está dentro de nós, o que podemos sonhar muito além do amor, a lógica apolínea de Nietzsche.
A vossa exuberância a grandeza do encanto, o que podemos dizer
um caminho cheio de flores, pétalas de ouro, paraíso quântico, sendo você a incandescência do meu ser, eu sou ternura da face do vosso rosto.
O vosso perfume exaurindo emoções, as cores do infinito despertaram-se no assertórico mundo desejado.
Você a escolha encontrada nas intuições dos sonhos, em que os corações emocionalmente sentiram.
Agora que o tempo criou dentro de nós o brilho da felicidade, direi quem sou, de onde venho, revelarei qual é o propósito, a destinação das minhas intuições.
As significações das escolhas ao meio de um trilho substanciando nossos pensamentos.
O que posso revelar a incandescência dos nossos olhos, o sorriso dos lábios, o encantamento da nossa exuberância.
A fenomenologia das nossas intenções, neste instante o tempo dignificou o segredo das nossas almas.
Os sinais do brilho dos nossos olhos, recomendando a nossa esperança.
Venho de longe trago na alma a vossa respiração, o que peço o contraste do pincel que bordou a vossa imaginação.
Indecifráveis são as representações, saltam as ondas as letras maiúsculas de uma bela canção.
O que a vossa pessoa pede são palavras incomparáveis as significações, você é a inefável recordação.
Agora podemos dizer veremos os reflexos das ilusões, o que foi o tempo
que ainda não compreendemos, a decifração do mais puro desejo.
Os pés caminham buscando as sobras das sombras, as magníficas palavras.
Morfologias de tempos distantes, não se mede tamanha paixão.
Podemos ver a historicidade do substrato, o ensejo dos instantes perdidos.
Entretanto, não esquecidos.
A exegese do silêncio passado, o que foi decifrado através das ondulações refletidas.
Você não sabe por onde tive que andar, elaborando o meu destino inventando o meu substrato, perguntando ao meu próprio sonho.
Tive que ser o construtor das respostas, agora que o mundo está exposto.
Diante dos contrastes, perdemos nos trilhos das indefinições mesmo sendo a chave das comparações.
Alguém que buscou no olhar, o profundo entendimento do coração,
então não conte a ninguém os últimos olhares da esperança.
Sinta o significado contemplado, de quem tocou na memória sobreposta ao mundo imaginado.
A alma daquele que acreditou no passado, as possibilidades de um sorriso que escapou dos lábios.
O que devo dizer é apenas o murmúrio de um rio que brotou-se em lágrimas.
A tristeza indecifrável das cores do infinito, quando se tinham em mãos os eixos dos entendimentos.
O silêncio quebrou os portões, soçobrando o sorriso imponderável da luz apagada, dentro das memórias dos nossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.