Poema do “Inharé”

Sopra vento de outrora

Não demora invadir minha face

O aroma e doçura sua

Hó! inharé frondosa

Produto da mata nua

Da natureza, tem seu semblante

em um tempo sem volta

Era uma visão esplendorosa

Que, somente as rosas

Talvez traduzissem tanto encanto

Bela loira, menina bonita

De efeitos sereianos

Tu, assim me conquista

E no passar dos anos terás em mim

A escravidão pura e sem revés

Uma fidelidade eterna

Sem desvio, sem curvas

E sempre, sempre no inhares

Sergio Cunha
Enviado por Sergio Cunha em 02/09/2021
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