Poema do “Inharé”
Sopra vento de outrora
Não demora invadir minha face
O aroma e doçura sua
Hó! inharé frondosa
Produto da mata nua
Da natureza, tem seu semblante
em um tempo sem volta
Era uma visão esplendorosa
Que, somente as rosas
Talvez traduzissem tanto encanto
Bela loira, menina bonita
De efeitos sereianos
Tu, assim me conquista
E no passar dos anos terás em mim
A escravidão pura e sem revés
Uma fidelidade eterna
Sem desvio, sem curvas
E sempre, sempre no inhares