Eterna Solidão
As vezes choro quando o silencio me rodeia
Suo frio quando penso em teus olhos
As vezes veto os sentidos
Para suportar essa dor
Que me fere na alma e permanece
Nessa demência que não cessa
As vezes choro, quando o silêncio rodeia
E o suor que corre em meu rosto
Se torna amargo quando toca
O limbo de minha boca
Sentindo gosto das amarguras
De noites de dores na alma, tão profundas
Das madrugadas com pensar insanos e sem fim
As vezes choro quando o silencio me rodeia
E sinto marejar meus olhos
E minhas lagrima são tantas
Tantas quantos as dúvidas que me deixam inerte
Não consigo te ver, nem onde estás
Mas, sei que tu existes
Sou refém, sou parte de tua existência
Tu es dona de meus passos
E nesta madrugada fria
Desprotegido neste manto ébrio
Que não consegue me agasalhar
E onde só tenho direito
De pensar em ti
Através da fantasia e do sonho
As vezes choro
Quando o silêncio me rodeia
E suo frio quando sinto
Que estais aqui
Mas, não te vejo
E choro, choro
E lamento a minha
Eterna solidão