Eterna Solidão

As vezes choro quando o silencio me rodeia

Suo frio quando penso em teus olhos

As vezes veto os sentidos

Para suportar essa dor

Que me fere na alma e permanece

Nessa demência que não cessa

As vezes choro, quando o silêncio rodeia

E o suor que corre em meu rosto

Se torna amargo quando toca

O limbo de minha boca

Sentindo gosto das amarguras

De noites de dores na alma, tão profundas

Das madrugadas com pensar insanos e sem fim

As vezes choro quando o silencio me rodeia

E sinto marejar meus olhos

E minhas lagrima são tantas

Tantas quantos as dúvidas que me deixam inerte

Não consigo te ver, nem onde estás

Mas, sei que tu existes

Sou refém, sou parte de tua existência

Tu es dona de meus passos

E nesta madrugada fria

Desprotegido neste manto ébrio

Que não consegue me agasalhar

E onde só tenho direito

De pensar em ti

Através da fantasia e do sonho

As vezes choro

Quando o silêncio me rodeia

E suo frio quando sinto

Que estais aqui

Mas, não te vejo

E choro, choro

E lamento a minha

Eterna solidão

Sergio Cunha
Enviado por Sergio Cunha em 02/09/2021
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