Valerianas Verdades

Mãos dadas ritmadas

No tempo lírico da respiração

Metrônomo da alma

Me fiz homem pelas suas mãos

Te fiz mulher nos chacras

Entrelaçamos nossas pernas

Fundimos nossas almas

Ligamos nosso carma

Não há montanha verde

Nem comuna a nosso redor

Nem nada nem ninguém

Somente um sonho projetado

Que se faz real acordado

Vesti as roupas de homem

E te conduzi como mulher

Te dei o ritmo da respiração

Respirei teu ar

Te cobri o corpo

Chandra Mohan Jain

Foi nosso testemunho de fé

Fé na vida fé em si fé no outro

E seus cabelos ondulados

Louros e esvoaçados

Se enrolaram aos meus

Elo indissolúvel que se fez

Na imensidão do olhar

Não há montanha verde

Nem comuna a nos rodear

Somente verdades telúricas

E algum destino a compartilhar