ALPERCATAS DA HUMILDADE
O mar se abriu perante meus olhos,
Recordei hebreus que fugiam de faraó,
Na tônica do milagre há uma nota só
Que é a fé que dissipa espinhos e abrolhos.
Perambulei sem temor pelas águas do mar,
Lembrei o Mestre que dormia diante da tempestade,
Confiança é dádiva que inibe recreios de adversidade
E na Palavra se tem normas que ensinam a amar.
Dentro da jaula os leões rugiam em seu canto,
Mas entre eles fiquei sereno e deveras manso
Na certeza de que um novo dia enfim brilharia...
Enorme sede de amor brotou em meu ventre
Ao testemunhar em mim tudo o que se sente
Quando se desvenda o sentimento isento de fantasia!
DE Ivan de Oliveira Melo