O coração, o equilíbrio, o teu amor
Tu me amas,
eu sei minha dama
Quando chamas
é sempre amor
E no amor denso
A gente geme
quando nós dois na cama
beijos intensos
Também tem,
e treme a gente
E me ama, sem drama,
Sem sanha,
Sem vergonha
Amamo-nos
Ama-me,
Se vier às donas
Pois sabes,
Ó minha ama
Nenhuma é do meu coração
Então tu me amas
Nem abandonas,
O que tens no seu interior,
No conforto do teu sentimento santo,
da tua santa consciência,
e são é o seus pensamentos
Fazei-lhe sã,
Assim, seu coração não te engana,
E então tu me amas
Minha dama eu te amo
A flor, o sol, à noite a tardezinha
A lua, as quatro estações... os dias
Até o universo infinito
Sofrem intempéries
Não, o teu amor não; ao teu coração
as tuas entranhas o equilíbrio.
Oh, minha dama...
Tu me amas,
Eu te amo!