CONSAGRAÇÃO...

Censurar-me, condenar-me não vás...

Vontade que me tira a paz

que é (confesso) pura indecência...

Eu quero nossos corpos enroscados, se eu instigo

perdoa meu Deus, por castigo

eu pago a penitência...!

Eu sei que perdoada tu serás...

Fica tranquila, em paz...

Deste teu "pecado" a consequência

eu assumo... Eu quero "pecar" contigo...

Que venha pois o castigo...

Eu pago a penitencia...!

Beija-me, com "tua mão boba" de leve

passeia pelo meu corpo, te atreve...

Sacia meu desejo por ti sem limite...

Sente destas duas "montanhas" o perfume,

que aumentam o volume,

fazendo-te doce convite...!

Bebo a seiva dos teus "montes"

alimento sagrado do prazer fontes...

Perdoa-me o Bom Deus se eu profano

teu santíssimo templo sagrado,

amada, teu corpo, com meu "pecado"

santo e ao mesmo tempo, profano...!

O auge do gozo pleno é a meta...

*

Nesse momento uma alma a outra completa,

não havendo contras ou prós...

*

Deus, o ato de amar, não condena,

ao contrário, ELE ordena

que de dois nos façamos um só... nós...!

****************

(Yolanda Vaz Caminha / Geraldo Coelho Zacarias)

Coelho Zacarias e Yolanda Vaz Caminha
Enviado por Coelho Zacarias em 19/08/2021
Código do texto: T7323832
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