CONSAGRAÇÃO...
Censurar-me, condenar-me não vás...
Vontade que me tira a paz
que é (confesso) pura indecência...
Eu quero nossos corpos enroscados, se eu instigo
perdoa meu Deus, por castigo
eu pago a penitência...!
Eu sei que perdoada tu serás...
Fica tranquila, em paz...
Deste teu "pecado" a consequência
eu assumo... Eu quero "pecar" contigo...
Que venha pois o castigo...
Eu pago a penitencia...!
Beija-me, com "tua mão boba" de leve
passeia pelo meu corpo, te atreve...
Sacia meu desejo por ti sem limite...
Sente destas duas "montanhas" o perfume,
que aumentam o volume,
fazendo-te doce convite...!
Bebo a seiva dos teus "montes"
alimento sagrado do prazer fontes...
Perdoa-me o Bom Deus se eu profano
teu santíssimo templo sagrado,
amada, teu corpo, com meu "pecado"
santo e ao mesmo tempo, profano...!
O auge do gozo pleno é a meta...
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Nesse momento uma alma a outra completa,
não havendo contras ou prós...
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Deus, o ato de amar, não condena,
ao contrário, ELE ordena
que de dois nos façamos um só... nós...!
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(Yolanda Vaz Caminha / Geraldo Coelho Zacarias)