Doce sorver!
E a pena, célere, sobre o papel,
Adoçando a mente, qual mel,
Fala da vida e, sobretudo,
Do amor, pra lá de absurdo!
Se triste, não demoro, escrevo.
As idéias veem de lampejo.
Não importa se estou só,
Escrevo e não sinto dó.
Nem pena tenho, do descrente.
Mal sabe ele, a pena não mente.
Ela fala do que sobra, no coração,
É puro amor, paixão, é adoração!
Se pra lá de feliz me sinto
Como o sabor de um vinho tinto,
Talvez a pena tenha o poder
De me produzir, um eterno sorver.