Doce sorver!

E a pena, célere, sobre o papel,

Adoçando a mente, qual mel,

Fala da vida e, sobretudo,

Do amor, pra lá de absurdo!

Se triste, não demoro, escrevo.

As idéias veem de lampejo.

Não importa se estou só,

Escrevo e não sinto dó.

Nem pena tenho, do descrente.

Mal sabe ele, a pena não mente.

Ela fala do que sobra, no coração,

É puro amor, paixão, é adoração!

Se pra lá de feliz me sinto

Como o sabor de um vinho tinto,

Talvez a pena tenha o poder

De me produzir, um eterno sorver.

Nilton Marques
Enviado por Nilton Marques em 17/08/2021
Código do texto: T7322682
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