***S O L VESPERTINO ***

Olhem só a absurda ironia do destino,

Vendo quieto o despropósito desatino

Em tempos vis, de um sol vespertino...

Ainda vem uma "soberba" nos julgar!

E choram inúmeras crianças/filhos órfãos,

Tantas famílias na mais completa ilusão...

A melodia do silêncio rege somente os fortes,

Enquanto o desespero é aquele primo irmão!

Na sutileza premissa fria, das ruas vazias

Cerceadas, choram incalculáveis Marias...

Por não terem mais a presença de Joãos

Nos acordes de uma fome tão grotesca

Os olhos vazios ainda "só-breve-vivem"

Sem ter atitudes para quaisquer noção!

E o sino da catedral soa real e doído

Talvez, numa condição de empedernido

E na alma, não lhes competem a razão

E como quem procura por sedições...

Brada ao longe suas etéreas emoções...

Pensando compensar de vez os corações

Aquele rugido louco ficou total e entranhado,

Num céu tão "Brasis" de pobres emaranhados...

Aonde em definitivo... Só de Deus vem proteção!

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AGRADEÇO A ESPECIAL GENTILEZA DOS NOBRES

COLEGAS COM AS INTERAÇÕES:

***NUM PAÍS ACÉFALO***

O frio congelando lágrimas,

Diz da dor em nossas ruas.

O gestor mostra-se lástima,

Numa incompetência nua.

A miséria faz estragos,

Mas não na região dos lagos.

Onde ladrões vivem dádivas,

Que seriam minhas e suas.

O frio congelando lágrimas,

Diz da dor em nossas ruas.

Jacó Filho

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Mais uma linda poesia

De minha poetisa querida,

Sempre leio com alegria,

Fica mais doce a vida.

Edimar Luz

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Num país onde a lei e a moral

Vem do "baixo meretrício"

De uma justiça imoral

Que corrompeu seu ofício

Fazendo os atos mais imorais

Da pena do juiz (i)Morais

Que aos absurdos dá aval

Levando o direito ao vício,

Num país onde a lei e a moral

Vem do "baixo meretrício".

Humberto Cláudio

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"O sol para todos nasce

Já diz um velho ditado

Quando u'a folha morta renasce

Um belo poema é recitado."

POETA OLAVO

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Um país tão desigual

Onde navega a corrupção

Mas tão belo e especial

Que de Deus venha a bênção

Pátria amada e sofrida

Com um povo tão guerreiro

A terra mais destemida

De povo tão hospitaleiro

Norma Aparecida Silveira Moraes

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Amiga, famílias inteiras

estão sendo jogadas ao relento

pobres sem emprego, sem dinheiro

não podem manter seu sustento.

Filhos da desesperança

espalham-se pelas cidades

a vida rogam bonança

só uma gota de felicidade.

Aqui faço o que possa

para sanar parte da angústia

víveres, roupas e o que puder.

O tanto que faça não passa

a fome que assola em volúpia

tento sanar o sofrimento

aos que vivem como Deus quiser.

Maria de Fatima Delfina de Moraes

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Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 16/08/2021
Reeditado em 09/09/2021
Código do texto: T7321833
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