Aquilo que não se vê
Aquilo que não se pode ver.
Na incerteza desse encontro...busco a felicidade,
Sentimento...uma relíquia, a mais bela antiguidade...
Não consigo ausentar-me um minuto sequer,
Em meus pensamentos... ele são como ondas e suas marés...
Alma que requer despojar-se de cada neblina,
Que no coração formam-se uma cortina...
Mesmo envolvida em tantos porquês,
Há...uma esperança em desaparecer...
Trazendo-me um abraço,
Para que dos meus lábios libertem-se sorrisos...
Visibilidade atribuídos,
A cada um de meus sentidos...
Soando gritos sonoros,
De um sentimento árduo e oculto...
Sim...incerteza de um encontro,
À um amor que não é um jogo...
Mas quando a ele entregue, a certeza de um avanço...
...Chance,
Ou uma possibilidade...
É...esse seria o verdadeiro aparato dos meus dias,
Festejando os momentos intactos que me consumia,
Noites de alegria,
Que por série de vezes me roubava...
Tornando-se as vidraças do meu castelo,
Em meu coração a ligação de um duelo...
Que se desintegra na vontade de amar,
Levando a alma a um altar...
Reverenciando a cerimônia de tudo aquilo que não se pode ver,
Sensação o qual não foram plantados, mas que não foram impedidos de crescer...
Lya Souza C.P direitos reservados
#lyacontospoeticos
390/2021