O POETA DO POVO
Estou aqui de novo
quero recitar ao meu povo
reunido nessa praça
pessoas de todo o lado
o meu poema é rimado
e o espetáculo é de graça
de baicho no grande céu
mas tem ali um chapéu
esperando uma gorjeta
para um torpedo no almoço
quero um pirão sem caroço
arroz, feijão e polpeta
e pra beber, limonada
servido por uma garota arretada
como se fosse uma flor
é disso que eu preciso
de um belo sorriso
que goste de flertar no amor!
escrito as 11:01 hrs., de 14/08/2021 por