#74- Eu, Bukowki e uma bohemia.

Eu escrevi tudo que eu sentia,

Quis que isso chegasse a ti,

Mas, no fundo, eu também me batia.

Você, interpretou errado.

Mas agora tanto faz,

Tanto faz mesmo, é isso.

Seja feliz, sei lá.

Eu continuo, eu cresci demais.

Aprendi tanto como alguém pode ferir alguém,

Como uma atitude errada pode acabar com um futuro,

O mundo é mal, te machucou, neném.

Você se foi, eu me curo.

E não fui tu ou eu que destruímos,

Foi a realidade dura que torna o mundo escuro,

Mas as flores, os lírios, os sorrisos e a vida,

Todos estes florecerão outra vez.

O mundo não acaba com isso,

Ele começa, começa deves.

Mas nunca para, se parasse,

Pararía, naquele quarto, aquela vez.

Se fosse possível para o tempo,

Voltar nele, sei lá, eu voltaria naquele momento agarrados.

Mas, não tenho esse poder.

Mas posso, continuar.

Eu adoro esses momentos,

Irrompe poesia, emoções e sentimentos,

São maravilhosos, cada escrito, cada escrito singular,

É um tijolo nesse cemitério de momentos.

Tudo passa, até o tempo,

Vida que segue, mantra, instrumento.

No fim, é que se começa de novo, isento.

No bar, com um litrão e um cigarro, me sento.

É acompanhado de Bukowski,

E os outros pensamentos,

Que escrevo esse tento,

Mas, sigamos agradecendo os momentos.

Eu confrontei os Deuses,

Os homens e os sem senso.

Que coragem! Hahaha

Sigo como heróis de outro tempo.

Minha espada é restrita,

Corta, toca e finta.

Lesões afiadas em escrita.

Espero, do fundo, que não sinta.

Roomer
Enviado por Roomer em 12/08/2021
Reeditado em 12/08/2021
Código do texto: T7319478
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