Vale viver em pranto por Amor ?
Na mão a lapiseira no lugar da pena
Ditando um fascinante e melódico canto
Que os uirapurus invejam ao encanto
Da minha doce, bela e meiga morena.
No coração o aperto da distância que não é pequena
Impugnando a beleza suave dos lírios do campo no acalanto
Simplesmente por amá-la tanto
E não poder contemplar agora sua face serena.
Tomado de delírios e sofrendo latente pelo canto
Acredito indelevelmente e sem querer que vale a pena
Viver reduzido a loucura e em pranto
Se sua alma de amante não, for desordena.
És reluzente, genuína, divina, ..., portanto
Não é lancinante a distância que envenena.