Remédio-fuga d’alma
Não se esquecer o amor
Mas o aroma é efêmero
O odor ainda que mágico
Cai no esquecimento
Não se esquece a beleza da flor
Talvez seu perfume se perca
No labirinto dos sentidos
No recôndito da memória
O cheiro dela se esquece
É o remédio-fuga d’alma
O reencontro é renascimento
É reavivar o aroma em cores
É reamar nuances e dores
Relembrar seu cheiro esquecido
Cuja fragrância é de amor
Mas o é de perdição
Penitência, prostração
Não se esquece o amor
Nem a dor