"Cor das Jaspes"
Que seja bom o franco esboço.
Dos temores que trago no verbo.
A proparoxítona que mais assusta.
O velho coração de um jovem moço.
Deixai por olhar os meus sarcasmos,
De cobiça, e paixão que confio.
Lanço a mim mesmo o desafio...
Polir-me como Jaspes de marasmo.
Dai-me pois morena, paz sincera,
A sonhar... Possuo o repouso tristonho.
Como quem se deita com um sonho,
E acorda com o real na janela...
Vou e volto ao passado,
A cor dos Jaspes encantam?
Posso sonhar tenho mazelas!"
("Cor das Jaspes" - ago/2021)