Amanhã voltarei a te ver...

Amanha será um grande dia...

Como não foi, nos outros luares...

Repleto de pesares...

Seu rosto vai estar sorridente...

Ao longe...

Sinto o toque dos seus lábios...

Dizendo silenciosamente, para, “eu não sentir medo”...

Amanha o doce senso comum da timidez voltará...

Com uma doce sensatez...

Em saber...

Que por alguns instantes...

Todos os seus amanhãs...

Serão testemunhas...

Do silêncio do meu, te admirar...

Talvez amanhã, me humilhe me ajoelhe, me declare...

Talvez amanhã, conversarmos...

Talvez amanhã, nossos corpos...

Se unam...

Em uma doce manhã...

Sentido a ternura do seu diálogo...

Em admirar sua meiguice...

Como forma de acalmar...

No anseio e te beijar...

Tendo um coração...

Que em sua razão...

Continua balbuciando...

Em querer fazer parte...

De todos os seus amanhãs...