Poeta e flor
Poeta e flor
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Eu apenas pedi uma flor,
e algumas doces palavras de amor,
que pudessem acalentar meu coração,
pobre de mim, poeta que sou,
ando sem emoção...
levo amor e carinho,
mesmo recebendo espinho,
pobre do meu coração de poeta,
sempre amando e não escutando a voz da razão completa...
parece que tenho um cérebro sem juízo,
vazio,
pobre de mim, sempre ouvindo apenas meu coração,
cheio de amor, e não recebendo afeição,
vivo na esperança de que um dia,
o espinho vire cravo,
e assim irei secando,
como a pétalas das rosas velha irei ficando, .....
fui arrancada do jardim sem amor,
sem cuidado, pobre do meu coração de poeta,
há tanta dor por falta de amor,
está machucado....
o cérebro diz siga em frente,
mas no fundo estou carente,
existe um jardim, com tantas flores....
há cravos por lá, e jardineiros cheio de amores para cá,....
a versar,
escolha o que bem te vier,
mas não receba o espinho do jardineiro,
que não rega as rosas,
pobre de mim poeta,
nas palavras faceiro, ....
voando como folha levada pelo vento,
sem lugar certo a parar,
não ouvi o conselho do cérebro,
agora sigo secando e espetada pelos espinhos,
a me machucar,
pobre de mim coração de poeta,
que só sabe amar e versar.....
Autora: Mara Regina Ferreira
Poema: Poeta e flor
Data: 18/03/2021
Horas 18:15
Rio de Janeiro Brasil