Soneto da Paixão
Teu corpo jogado desnudo na cama
idílico sonho devaneio obscuro
As tuas carnes alvas do tom o mais puro
explodem fundo na alma que pensa que ama
É paixão indomável é apenasmente isto
cintilando como o sol, mas sem seu brilho
É relâmpago sem fogo nunca antes visto
trem doído descarrilando no trilho
Tão menos amor quão mais desenganos
lagrimas que cedo molharão tua face
e a dor ficara sempre na lembrança
Pensamento é tão só inimigo tirano
o tempo que passa é um simples disfarce
trazendo o equilíbrio da balança