Ludmila.
Ludmila, meu encontro, meu encanto,
Meu canto, meu ponto.
Meu canteiro onde nasce flores
Linha tênue entre o que escrevo e imagino
Meus borrões
Não sabem te dizer quando te escrevo
O quanto te desejo.
Você sorria quando eu dizia
Que em teus braço
Me enlaço
E em teu sorriso fiz moradia
Por ti ainda meu coração ama
Por ti tenho esta insônia.
Será que você consegue perceber?
Que você me deixa tonto
Toda vez que te olho
E penso que posso te perder.
Ludmila,
Ludiminha.
(Poema feito para uma pessoa que amei, pouco tempo antes dela ir embora, ela se foi e o poema ficou. Não tenho mágoa, tudo tem seu tempo de acabar, o amor acabou e talvez o poema dure mais que o amor).
(E. P. Coutinho)