Poemeto de amor
Amei minha primeira namorada,
como se fosse a última na vida!
Até a minha alma foi ferida,
quando o cupido deu sua flechada.
E eu, que não sabia quase nada
das tramas traçoeiras da paixão,
me entreguei a ela, como um cão:
orelha em riste e cauda arriada.
O meu primeiro beijo foi em vão!
O segundo, não sei por qual razão,
mordeu-me a língua, a paz e o desejo.
Do terceiro, do quarto, até do quinto...
só consigo lembrar que ainda sinto
minha boca implorar por mais um beijo.