BEIJO MORDIDO
Flamarion Costa
O beijo que se preza
Tem que ter o fervor de uma reza
o Tesão de um adolescente
Derramando testosterona!
Um beijo explosivo!
Num beijo que se preza
Tem que se perder o fôlego
Tem que se ter taquicardia
E o “Tzão” nas alturas
como pular de paraquedas...
Tem que ser um beijo mordido,
Um beijo molhado...
arrochado!
Recheio de línguas e dentes
A estremecer o corpo
na ponta dos pés
Ao calafrio na nuca...
Um beijo morcego... chupão!
e mão atrevida
do decote as virilhas...
Um beijo ordinário
insistente e indecente
sem frescuras ou pudor
Va-ado de amor.
Um beijo de macho e fêmea.
Beijo mordido, demorado
Que me tire dessa míngua
Há tanto tempo
sem um beijo tarado
Mordido... sugado...
Um beijo amado!