MAR DE MEMÓRIAS

Mar de memórias, vêm em ondas,

Parecem ser as mesmas, sempre,

Pois nessas sempre a alma ronda

Na vastidão de minha mente.

Vez ou outra há um tsunami,

Alastra-se ao sangue das veias,

Repercute aos brados teu nome,

Cuja praia perdeu a areia.

Todos os coqueiros foram derrubados,

Impossível manter o nado

Nesta corrente de detritos ...

Lamentares ante o infinito ...

O recuo constrói algumas poças,

Que teu passo nunca roça...

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 23/07/2021
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