MAR DE MEMÓRIAS
Mar de memórias, vêm em ondas,
Parecem ser as mesmas, sempre,
Pois nessas sempre a alma ronda
Na vastidão de minha mente.
Vez ou outra há um tsunami,
Alastra-se ao sangue das veias,
Repercute aos brados teu nome,
Cuja praia perdeu a areia.
Todos os coqueiros foram derrubados,
Impossível manter o nado
Nesta corrente de detritos ...
Lamentares ante o infinito ...
O recuo constrói algumas poças,
Que teu passo nunca roça...