O Ciúme Do Amar...
O ciúme do amar...
Sou julgado pela minha sinceridade...
Todavia...
Vivendo mentiras...
Desonrando o sagrado mandamento divino...
Não amar o criador...
E sim a criatura...
Em suas sensações patéticas...
O sumo da comodidade...
Faz a cidade ficar desequilibrada...
Busco nos edifícios, alguma impressão...
Perdido na arquitetura morta...
Zumbizando o elencar...
Argumentando o amor...
Mortificando um sentimento vazio...
Somente pelo doce crime paixão...
No meu coração, eu dou o veredicto...
Sou o meu próprio Pilatos...
Desagradando o senso-comum...
Estrangulando o pranto...
Do amor sincero...
Repleto de chauvinismos oportunistas...
Meu corpo, contempla, as dádivas hedonistas...
Ao realizar o delito do amar...
Afagando o mar agitado do seu ditado...
De um ditador enfadonho...
Nas sentenças de absolver...
O amor, isento, de qualquer culpa...
Amando sinceramente...