O tempo em sonho envelhecido
Não se tem como modificar o acontecido
As águas passam, caminham sem a pressa
Os últimos passos espaça a chegada ao fim
O asilo incerto tardara o próximo ao destino.
Horte com a claridade o coração apaixonado
Incite o amante a se ousar mais nas fantasias
Delibe o beijo, deite a língua no céu da boca
Devore as vontades desvirginadas no coração.
O coração melindra os fios dos pensamentos
Aniquila as sobras descomunais sem desejos
Cativa os passageiros nas cotas envelhecidas
Não conspira baboseiras enfeitadas de sonhos.
Ainda ontem, o farol era para todos os olhares
Não via correria evadida nas falsas delicadezas
Esclareça as implicações correntes inoperantes
Lembre-se de elevar a cabeça aos sítios do céu.