O tempo em sonho envelhecido

Não se tem como modificar o acontecido

As águas passam, caminham sem a pressa

Os últimos passos espaça a chegada ao fim

O asilo incerto tardara o próximo ao destino.

Horte com a claridade o coração apaixonado

Incite o amante a se ousar mais nas fantasias

Delibe o beijo, deite a língua no céu da boca

Devore as vontades desvirginadas no coração.

O coração melindra os fios dos pensamentos

Aniquila as sobras descomunais sem desejos

Cativa os passageiros nas cotas envelhecidas

Não conspira baboseiras enfeitadas de sonhos.

Ainda ontem, o farol era para todos os olhares

Não via correria evadida nas falsas delicadezas

Esclareça as implicações correntes inoperantes

Lembre-se de elevar a cabeça aos sítios do céu.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 21/07/2021
Código do texto: T7304146
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