Rê - Minício
Eram duas faces, rosáceas...
Puras na essência, em sorrisos constantes
A hora passava... passava...
Como queria ficar te olhando!
Naquele momento, imaginei uma lareira,
Talvez uma cachoeira, e nela te vi num abraço!
Eram pensamentos... momentos; um laço?
Ainda, sob o vento frio
E num café que aquecia mais que a boca que beijava
Encobria a face, que em disfarce olhava você...
...perdida naquela tarde que noite adentrou.
Suspirei devagar, controlei a emoção
Iniciante sonhadora, que da água embriaga
Pedra bruta lapidada, estrela cadente que fala
O que pensar de ti, na esperança dum pacto
Em outrora da neblina, no frio que me aquecia
As palavras que sorriam e envaideciam;
No trem da vida, na mudança dos trilhos que me cercava,
Nas linhas de expressão que me entregavam...
Ah! clara cerveja de trigo, do céu azul celeste;
O rubro do vinho me fez sentir mulher
No desfecho, um afago, um café
A doce e diamantada voz – lhe diria palpitante...
Te Amo.