Primavera
Nessa primavera me espraio
Banho-me na mansuetude que me invade
Na procura de contato com o homem que amo
Brilhos resplandecem e busco a moldura do quadro que se forma
Busca ingênua que constato
As flores, as cores, meus contornos, meu âmago
Não tem limites na estação que se faz em meu corpo
Sol e amor em temporada
Entreabro-me e descerro a cortina
Entrego-me pétala por pétala