Vestido Estrelado.

Todo dia renascia a paixão

E morria na rapidez da janela do trem na estação

Passava casas, prédios e comércio

E o pensamento ficava na menina do vestido

Que ao vento, parecia acenar

Dizendo “Adeus, até amanhã...

Amanhã adoço tua boca

Com mais uma palha italiana.

5 reais

De sonhos irreais”.

E aquele vestido:

Tinha todas as estrelas que ele queria

Tinha toda a não nudez que ele suportava

E quando ele a via

O mundo vestia-se naquele vestido,

Tudo parecia alegre, de um azul estrelado

Daquele vestido.

Tudo é bobagem, ilusão inventada,

Paixão de um desconhecido velho poeta.

(E. P. Coutinho).

Eden P Coutinho
Enviado por Eden P Coutinho em 16/07/2021
Código do texto: T7300820
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