“PARADIGMAS DO AMOR”

Tem o amor certos mistérios,

Que ultrapassam critérios,

Por vezes enigmáticas!

Pondo em xeque o coração,

Que enfim por emoção,

Coloca-se de forma estática!

Imóvel e desamparado,

Vai o coração sendo afetado,

De uma enorme pressão!

Que indefeso confesso,

Entrega-se a esse universo,

Sem regras nem correção!

Sem tal paradigma quebrado,

Vai por querer enredado,

Em todo esse processo!

Que amores interesseiros,

Escravizam por inteiro,

O homem em prosa e verso!

Vai como pilhas amontoando,

Suas emoções despejando,

Por fim em fatalidades!

De um querer não querendo,

De um sofrer não sofrendo,

Em imparcialidades!

O que são tais paradigmas,

No ato impresso de insígnias,

Que domina-nos o intelecto!

Nos envergues de aventureiro,

Coração torna-se hospedeiro,

Desse enfadonho desafeto!

Ai fica complicado,

É como ser amordaçado,

Acossado e emudecido!

Tendo plena consciência,

Que são se acham anuências,

Que a tal tenha-se rendido!

Ao tornar-se senhor da razão,

É que esse próprio coração,

Muda seu comportamento!

Pega assim rumo contrário,

Com tal poder necessário,

Libertando-se desse intento!

Então a vida fica diferente,

Com o interior contente,

Transbordante de alegria!

Diz logo adeus ansiedade,

De posse de tal realidade,

Pode reinar euforia!

O ser inteiro se alegra,

Corpo relaxa e se entrega,

A saudáveis sentimentos!

Com paradigmas quebrados,

É um novo ser é recriado,

Livre de constrangimentos!

Tem o novo ser liberdade,

Com toda reciprocidade,

Que lhes concede o amor!

Que se sentiu enclausurado,

Por tal fardo subjugado,

Enfim suplantou a dor!

Cosme B Araujo.

15/07/2021.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 15/07/2021
Código do texto: T7299878
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