A BEIRA DO CAOS..
Estou me afundando num oceano profundo
As aguas me consomem e não consigo ver
Agora meus pés e mãos estão congelados.
Eu deveria cada vez pegar nas suas mãos.
Mas não me alcançam.
Por mais que finja que nada está bem
Para voçê isso não significa nada
Embora voçê finja e fique numa fantasia que só eu sei.
Estamos cada vez mais perdidos num abrigo e ainda não caímos.
Cada vez mais caio novamente
Estou ficando além do que posso conseguir me segurar
Os muros são altos e não consigo ver
E embora possa escalar
Não consigo encontrar forças.
Está tão frio e eu saio
Onde está tudo que eu queria te mostrar neste tempo todo.
O conhecimento que nunca conheci.
A alegria que eu tive e perdi
Cada dia voçê me faz viver o caos, a beira de um colapso
E tudo é consumido como um fogo.
Embora a chame se apague.
Cada dia a sua ausência torna-me insuficiente.
Torne-me suficiente.
Caos.