Impossibilidade...
Impossibilidade...
A natureza de sua cúria...
Não fez mais curas...
Argúcia denunciando indiretamente...
Solidão e vazios...
Queria seu sorriso...
Liberdade para tocar-la...
E sonhar...
Como é bom gostar...
Maravilhoso amar...
No seu choro madrigal...
O travesseiro...
Produziu um nevoeiro espiritual...
Aquecendo sonhos...
Derretendo orgulhos...
Pedregulhos de fazerem...
Possibilidades, virarem subjetividades...
No fim...
Ficou com a imagem do seu cabelo solto...
Balançando freneticamente...
A cada nova conversa...
Se reerguendo, em amantes imaginários...
Fugindo do comum...
Fervendo em um coração...
Pavoroso...
Medroso...
Espirituoso...
Ocioso...
Afetuoso...
Dengoso...
Seu olhar de diamante...
O faz amante...
Na impossibilidade de tocar as estrelas...
Tocou o seu céu de beleza e candura...
Possibilitando uma nova verdade...
Amar e se deixar levar...
Respirando no seu colo...
Um amor escrito...
Em cada diálogo...
Em cada toque...
Em cada despedida...
Que a cada dia...
Se, renova...
Na luz do impossível...
Em se calar o seu vazio, com um belo beijo...
Todo o medo reluzente...
Fazendo dela...
Seu novo credo...
Na possibilidade...
De viverem...
Novos amores...