As rosas que secam
Tomarei banho de chuva,
lembrando-me de você, banharei-me na tempestade, entre raios e trovões, há tempos não acertam meu coração, aonde estava? Existem feridas aqui, que somente você pode curá-las, por vezes penso em fujir, para um lugar distante, onde não encontre o lodo e ervas daninhas, jurei o meu amor pelos céu, até jurei dar-lhe a flor do meu jardim, e lhe daria sem pudores, mas a tristeza em mim é morada, e neste jardim onde as rosas choram e secam, na desesperanças de te encontrar. Oh! Alma gêmea, as rosas desta estação murcharam, ficaram amarguradas, envelheceu, do bem procurado e não achado, no seu coração, só restam algumas poucas margaridas, que também estam secando, despetalando pouco a pouco, neste campo sem a sua chegada, e eu no campo aberto me banho para ser avivada, espero quanto antes sua chegada, cicatrizando minhas feridas, e fazendo florescer meu jardim, como à fênix renasce das cinzas, renasça meu amor, outrora por nós vividos.
Autora: Mara Regina Ferreira Poesia: as rosas que secam
Data: 14/06/2021
Hora: 11/32
Rio de Janeiro Brasil