E então decidida me aquietei.
Ficar só, deslumbrar o que sou
e tentar vislumbrar o que em mim restou.
Ainda me sentindo viva, mas sem
nada esperar, prestando atenção
apenas no que me faria bem.
E eis que um anjo invade meu espaço,
vai se aninhando sem pedir licença
e me ensina a amar sua presença.
E entre a troca de sonhos,
mostramos um ao outro
o que realmente somos.
E da presença brotou algo novo,
que não sabemos explicar.
Mas que deciframos juntinhos,
o quanto é maravilhoso amar.