Vivia sozinha.
Sonhava sozinha.
Seguia sozinha.
Caminhava sozinha.
No alto do morro,
o azul do céu
a acolhia...
sozinha.
Sozinha...
espalhou a sua história.
Virou capa de livro,
tatuagem no braço do sonhador.
Inspirou grandes amores.
Desvelou louvores.
A montanha era toda sua,
somente sua...
nua.
Completamente... nua!
Num dia,
sem poesia...
o machado aos seus pés chegou.
A sagrada sozinhez desabou.
Árvore ao solo.
Sozinha,
a sentinela
do sublime amor
chorou!
O sicário...
dissolveu-se no cenário!
foto by Zaciss