Vivia sozinha.
Sonhava sozinha.
Seguia sozinha.
Caminhava sozinha.

No alto do morro,
o azul do céu
a acolhia...
sozinha.

Sozinha...
espalhou a sua história.
Virou capa de livro,
tatuagem no braço do sonhador.
Inspirou grandes amores.
Desvelou louvores.
A montanha era toda sua,
somente sua...
nua.
Completamente... nua!

Num dia,
sem poesia...
o machado aos seus pés chegou.
A sagrada sozinhez desabou.

Árvore ao solo.

Sozinha,
a sentinela
do sublime amor
chorou!

O sicário...
dissolveu-se no cenário!



foto by Zaciss
zaciss
Enviado por zaciss em 06/07/2021
Reeditado em 06/07/2021
Código do texto: T7294230
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