NASCE O AMOR

Era uma noite nua e fria.

No céu, muitas estrelas havia.

A moça, numa rede macia,

cisma, reflete e silencia.

Os olhos estavam fitos no céu:

cobertos como com um véu;

olhos com brilho, cor de mel.

Não se deixavam olhar, por trás do anel.

As mãos, pouco a pouco, iam caindo;

revelando os traços lindos.

E, como a lua, a face ia luzindo;

qual num espelho, sua beleza refletindo.

E, como por milagre, ali nascia o amor:

com todo seu brilho e fulgor.

Na mente e no coração estava um viajor,

que com a moça estará para sempre com ardor.

Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)