ACALANTO

Foi quando a alma se acalentou

E que a mente se fez mais leve

Que o coração por momento breve

Calou seu grito pra falar de amor.

Foi quando a voz além do pensamento

Levou seu canto além da madrugada

A noite então se fez enluarada

Levou seu brilho além do firmamento.

Foi quando o poeta se apaixonou

Sorriu pra vida e calou seu pranto

Que a natureza como por encanto

Pelo poeta se enamorou

como se fosse por pura magia

Trocou a dor pela felicidade

Colheu então o seu buquê de sonhos

Pelos jardins que ele plantou saudades.