GRAVURA ... (A GAROTA NO PROVADOR)
Era uma manhã de domingo ensolarada,
andando pela calçada
(imagem assim, não há o que define)...!
Lá estava ela (meu Deus, ah, que loucura)
dentro da loja, de comprar um vestido, à procura;
Seu lindo rosto a enfeitar a vitrine...!
Qualquer que fosse a sua escolha, na certa,
lhe seria na medida certa;
porquê (meu Deus) jamais eu conheci alguém
de rostinho tão lindo, repleta de encanto
(meu Deus) aquele corpo era um templo santo...
Qualquer vestido lhe cairia bem...!
Eu até diria (ah, coração não aguenta)
que pra aquela garota, qualquer vestimenta
que ela usasse (não é exagero, nem conversa à toa)
teria um privilégio; porquê sem dúvida nenhuma,
pra ela, vestimenta alguma
seria dígna da sua pessoa...!
Eu (não, não tenho culpa) mas, gostei, não minto
a cortina daquele então reservado recinto
em que ela provava o vestido (perdão eu peço ao Criador)
estava semi aberto, eu vi pelo espelho
aos pés caído o vestido vermelho...
Pra viverei pensando naquela garota do provador...
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(Geraldo Coelho Zacarias)