*QUISERA TER GURADADO
Um sorriso manso e solto,
Um olhar que fosse fogo,
Queimando entre as cinzas,
Rolando sobre as rimas.
Lembrar de uma partilha,
Dos sonhos, das manobras.
Que a vida feita em trilha
Chegasse a mim sem sobras.
Quisera ter um sonho,
Que a dor deixasse marca
Chorar saudade ao nada
Revendo, mas suponho...
Que nada existe em mim,
Tão certo e tão querente,
Que vive em toda gente
Não vi nem de repente.
As sombras, só passaram,
Os sonhos se aninharam
Nos topos das montanhas
Vento levou sem manhas.
Estou livre e poetando
Agora, e até quando?
Até que a letra muda
Encante-me na voz surda.
Um sorriso manso e solto,
Um olhar que fosse fogo,
Queimando entre as cinzas,
Rolando sobre as rimas.
Lembrar de uma partilha,
Dos sonhos, das manobras.
Que a vida feita em trilha
Chegasse a mim sem sobras.
Quisera ter um sonho,
Que a dor deixasse marca
Chorar saudade ao nada
Revendo, mas suponho...
Que nada existe em mim,
Tão certo e tão querente,
Que vive em toda gente
Não vi nem de repente.
As sombras, só passaram,
Os sonhos se aninharam
Nos topos das montanhas
Vento levou sem manhas.
Estou livre e poetando
Agora, e até quando?
Até que a letra muda
Encante-me na voz surda.