O PRÍNCIPE QUE CONTAVA HISTÓRIAS DE AMOR
Desde há uns anos que me tentam convencer a escrever textos ou poemas para crianças, e eu sempre resisti à ideia por achar muito humildemente que não tenho jeito para tal...Até que a minha nova amiga Germana leu meia dúzia de coisas minhas e motivou-me para essa escrita difícil...Fiz este poema que é o início da minha nova aventura literária e como acho que foi o meu escrito que mais se aproximou dessa literatura, quero dedicá-lo à Germana por ter tido o dom de, com meia dúzia de palavras e dedicação me ter aberto as portas da minha mente por vezes demasiado fechadas.
Sem dúvida Amiga Germana, tu és das tais que fales a pena
O PRÍNCIPE QUE CONTAVA HISTÓRIAS DE AMOR
Do alto baixo
Do seu Palácio de Estrelas
Sem saber
Qual delas a mais bela
Ele fazia palavras mágicas
Nada aleatórias
Pois sabia perfeitamente
Onde cada uma devia pôr
Ele era
O Príncipe que contava histórias de amor
Pegando
No calor
Dos seus mágicos astros
Na força
Da imaginação
E na alma imensa sentida
Vertida pelo seu
Enorme coração
O Príncipe que contava histórias de amor
Umas
Com final triste
Mas a maioria
Acabava
Em futuros presentes
Da mais pura
Felicidade
Gravando no céu
Modernas antigas lendas
Estes pedaços de eternidade
Tinha a idade do tempo
E o seu sorriso era o sol
Dos amantes
As suas lágrimas
A saudade
De quem tinha deixado de sentir
Alguém Importante
E a sua simples existência
Era a razão
Causa
Motivo
Do amar humano
Ser algo de achado
Conquistado e nada perdido
Sendo a grande fonte
Do narrado
O seu interior
De eterno apaixonado
Onde jorravam fontes
Intermináveis
E
Inesgotáveis
Do mais sublime
E abençoado amor
Embora
Ele fosse o mestre de nada
Pois a Ele
Ninguém amava
Era como
O grande arquitecto
Do grande génio
Do Sentimento Universal
Vivia para esse sentir
Esse sentir era
E confundia-se com Ele
Num dueto imortal
As pessoas viviam
E apaixonavam-se
Ignorando
Que era Ele
O seu Elemento esquecido
O elemento fundamental
O Príncipe que contava histórias de amor