Silêncio, deserto.

Vejo-me ajoelhado, sobre a areia.

É o deserto, um silêncio que clareia. Clareia pensamentos, a luz das estrelas,

Que sobre nossas cabeças, idéias espelhas.

Doce brisa, suave, alisa

A pele carcomida e, de longe, avisa.

Nessa noite um sonho terás,

Sublime sonho, voraz!

A noite desceu, vá e comtempla!

Não deixes que nada te detenha.

Sê firme, como aço com têmpera!

A noite te dirá, em tua nobre tenda.

Que amanhã, o sol te machucará

E para o norte, te apontará.

Lá, o prêmio , após longa busca.

Sua amada, que mais nada ofusca.

Nilton Marques
Enviado por Nilton Marques em 20/06/2021
Código do texto: T7283272
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.