Da ignorância

Da ignorância

Perdoa minha indiferença

Que fez nó antes de nós,

Eu que te prendi sob meus olhos

Para depois não te olhar

E que te chamei de único

Beijando outros lábios.

Não te cuidei como se cuidam os amores

E te lancei para outros braços

Querendo-te comigo,

Para então compor um lamento

E gozar das minhas próprias lágrimas.

A ignorância

Não é santa.

Nem eu, que hoje queimo

Porque quero renascer contigo.

junho/2021

Franciele Bach
Enviado por Franciele Bach em 19/06/2021
Código do texto: T7282378
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